sexta-feira, 3 de julho de 2009

África


O que faz de um povo uma grande nação? Há muitas respostas e há muitas formas de formular a mesma pergunta. Aqui terei a pretensão de arranhar o assunto, apenas arranhar. Algo muito importante para a obtenção de tal objetivo é criar tendências e não apenas segui-las. Tendências políticas, tecnológicas, culturais, no mundo das idéias, criar e não seguir apenas. Passemos para um caso concreto.
Nossas velhas Elites, criticam a atual orientação da política externa do Brasil de comercializar com outros parceiros que não apenas os tradicionais EUA e Europa. A crise mostrou ter sido esta uma decisão acertada. Mas nossas queridas oligarquias nunca enxergam seus erros, usam óculos que tem lentes de ouro e não de vidro, é assim que vêem a realidade.
Portugal estava na vanguarda quando resolveu rumar as índias e fazer o périplo africano. Não esperou que a Inglaterra ou França fosse na frente. No caso da África, Portugal esteve lá desde o século XV, e quando os outros europeus decidiram saquear o continente negro Portugal percebeu que se acomodara e por isso quase perdeu suas colônias para franceses, alemães e ingleses.
O caso hoje é outro. A África carece de investimentos em diversar áreas como infra-estrutura, indústria e comércio. Além do Brasil a China percebeu o potencial da África. O momento é esse. Ou investimos nesse continente agora e arrumamos um lugar ao sol ou fazemos como o DEMO e o PSDB desejam: Esperamos os EUA e Europa descobrir esse filão e em seguida dizemos que eles são geniais mesmo.
Quem chega primeiro pega lugar sentado.